Montanhas da Transilvânia

Um dia qualquer na Transilvânia, o sol fraco já anunciava que estava para chegar o fim da tarde, os camponeses caminhavam freneticamente pela praça da cidade, saindo e entrando de suas casas, mercearias e da igreja. Essa a visão ampla que tinha de parte da cidade da janela do quarto no castelo. Não era possivel ver tudo, mas dava para saber que aquele dia estava sendo movimentado.
Talvez nada melhor do que ir a um lugar distante, talvez podesse caçar, seria uma coisa interessante. Sai do meu quarto indo em direção ao quarto de Mileena, uma de minhas irmãs, talvez ela podesse me acompanhar nessa caçada.

- Boa Tarde irmã, que acha de uma corrida até as montanhas?- disse abrindo um leve sorriso.

Passei na grande sala onde se encontravam as armas, peguei algumas e fui até o estabulo para pegar um cavalo. Mileena vinha logo atrás de mim, montei ao cavalo e parti em direção as montanhas.

Parava um pouco atrás de Mileena, olhava atentamente a nossa volta enquanto ouvia as suas palavras, meu olhar percorria calmamente todo o chão a nossa volta e observava alguns punhados de pelos. Desci da montaria, ainda segurando as redeas para evitar uma possível fuga de Flicka. Me agachei, chegando bem proximo a grama, peguei em mãos um punhado do pele negro que ali estava, desviei novamente o olhar até Mileena.
- Com certeza ainda não tem uma semana, lobisomens só soltam pelo durante as primeiras luas cheias, antes da maldição os tomar pro completo.
Me levantei novamente largando o pele no chão novamente e em movimentos rápido montei novamente em Flicka e em uma leve puxada em suas redeas voltamos a correr, o lobisomem estava ali por perto e precisávamos arrumar um ponto de estrategia para espera-lo. Olhei para trás onde estava Mileena assim falando em um tom de voz que ela poderia ouvir.
- Venha, aqui não será o melhor lugar para encontrá-lo.

Segui trotando e parei um pouco a frente de Mileena, ouvia atentamente suas palavras enquanto olhava a caverna e acena positivamente com a cabeça, assim dando minha respostas.
- Tudo bem, só precisaremos ficar atentas para não perde-lo de vista, ele é rápido e poderá nos atacar.
Me arrepiei um pouco ao pensar nisso, mas não era nada que me desse muito bem, já estava acostumada a brincar com fogo, digamos assim. Gostava de uma boa aventura e caçar um lobisomem era um dos meus passatempos preferidos. Cavalguei mais adianta parando próximo a algumas árvores, desci de Flicka e a amarrei em uma árvore de tronco grosso, assim ela não iria fugir e estaria segura e também não chamaria atenção, por tanto não seriamos atrapalhadas. Segui o resto do caminha a pé, acompanhando Mileena.

Em praticamente um pulo me movi para trás da pedra, apesar de não ter a agilidade de um vampiro ou ser sobrenatural, era bastante agil para uma humana comum de 16 anos e muito jovem para ser uma caçadora. Me encostei na pedra, sacando o revolver com balas de prata, levei a mão a perna apenas para verificar se a adaga estava presa a bota como deixava de costume, no caso de um combate mais proximo talvez precisasse dela, apesar de não ter a intenção de me aproximar, não queria correr o risco de ser ferida pelo animal. Girei o tambor umas duas vezes e segurei a arma com as duas mãos mantendo-a mirada para baixo. Arma em mãos, caso precisasse de balas teria reservas em um recipiente preso ao sinto. Olhei para Mileena e voltei a olhar para a entrada da caverna, assim pude ver a sombra de algo grande se mexendo e o barulho estava cada vez mais proximo. Olhei para ela a expressão um pouco tensa.

- Logo ele irá sair.

A Morte!! Minha Melhor Amiga

Não tendo muito o que fazer nos tempos em quem eu procurava algum espertalhão na qual poderia estar por ali bêbado ou apenas de passagem. Coloco meu casado e vou a caminho das Montanhas. No caminho vou reparando com arvores super densas na qual deixa o local um pouco mais perigoso. O Local ventava bastante e minhas orelhas poderiam estar congeladas. Talvez realmente congeladas, Porém pouco me importava, previa que o o único cheiro de morte ali era o meu. Ao chegar em um local mais fechado, me posiciono e então retiro meu casaco e pego meus dois Sais, na quais costuma treinar com os mesmos. Ao retirar o par de Sais que estavam presos entre minhas pernas, me posiciono para o centro da área e lá fico alguns minutos parado observando tudo ao meu redor, fecho os olhos e então começo a fazer algumas movimentações com os Sais sobre minhas mãos. Possuía bastante maestria com os mesmos, adorava praticar com Sais feitos de madeiras na minha vida "Não -Morta". Porém imprevistos ocorrem, e lá estava eu, no Opusculo daquele linda Noite, cujo a noite. Abaixo um pouco as mão e então com movimentos rápidos começo a movimentar - me mexendo os braços e os Sais ao mesmo tempo, não tendo uma boa Perfomace, aliais, meus antigos tempos de brincar de guerrinhas com meus irmãos acabaram, e lá estava eu, um vampiro largado no mundo, sendo sua melhor amiga, a morte de suas vitimas que eram sugadas até a última gota de sangue, deixando as mesmas sem força vital alguma. Quando fechava os olhos, procurava imaginar alguns inimigos antigos para que assim pude-se ser um pouco mais "verdadeiro" aquele treino Mediocre.Abro os olhos e então com risada imagino " Saudades dos mus irmãos! Talvez devesse fazer umas visitas para eles, já que estou próximo aos mesmos." Penso mais um por um momento minha posição muda, voltando a ficar totalmente com o corpo reto. "Não! Melhor não". Volto a posição de luta e então com meus Sais em mãos, miro em um ponto fixo de uma arvore e ali mesmo atiro meus sais que vão ao encontro com a mesma. Aos Sais entrarem em contanto com o tronco da arvore, os mesmos ficam presos. Coloco minhas mãos sobre a cabeça e então com um sorriso falo sozinho - Nada mal senhor Benjamin!! - Vou a encontro com os Sais presos na arvore e então ao retirar eles da mesma, os coloco de volta presos á minha cintura. Naquele momento não deixei escapar um forte cheiro de "Medo", ou talvez até suponhamos de uma "Alegria" no ar. Batendo palmas, um cara vem surgindo diante das arvores. - Então você está aqui??.... Que trabalho que dá para achar você senhor Benjamin! - O mesmo ao acabar de falar, se encosta em um dos troncos de uma das arvores que estava próxima da onde estava. Sem um pingo de preocupação me viro e então olho para o mesmo que estava me olhando com um sorrisinho de lado. - Bom! Me encontrou! e o que desejas agora? Quer uma massagem? ou algo do tipo? - Cruzo meus braços e então dou um sorriso e mudo minha afeição de cara. - O que fazes aqui? Um vampiro deveria estar em cidades que contenham grande população!! Será que estás aqui pois possui algum Amor ou por que estás procurando aqui a arte de amar? - O Homem observa o local com grande afeição e logo em seguida olha em meus olhos, arqueando a sobrancelha. Me encosto então na arvore onde meus Sais estavam cravados e então respondo sem nenhuma afeição no rosto - A arte de amar? Sabe unir um temperamento de vampiro a discrição de uma anêmona? Não tem medos de Vampiros? - O cara com algumas expressões sorridentes logo abaixa a cabeça e logo em seguida a levanta me respondendo - Eu tenho um espantalho todo feito com casca de alho para espantar vampiros e corvos ordinários. -

A Morte!! Minha Melhor Amiga

O observo e então vou a seu encontro e ao se aproximar dele lhe dou um pequeno selinho. O mesmo então olha para minha cara e então me encara - Estás ficando apaixonado por mim? - Olho para o mesmo e então abaixo a cabeça logo respondendo - Um vampiro se apaixonar por um ser humano é a mesma coisa que você se apaixonar por uma vaca. - O mesmo começa a rir e então se vira tendo contato direto a meu rosto e minha pele Módrida na qual eu mesmo sentia morta. - Me transforme em vampiro também! Quer passar minha vida com você! - Minha afeição então começa a mudar e então coloco as minhãs sobre meus cabelos, logo em seguida olho para o céu cujo estava com um templo nublado, e depois volto ao foco da conversa e olho diretamente em seus olhos - Ok! Vou te dar a escolha que eu nunca tive, porém tome muito cuidado, as vezes essas escolhas podem ser totalmente erradas. Quer se arriscar mesmo assim? - O Cara então me agarra e então tenta me dar um beijo, na qual rapidamente coloco minhas mãos gélidas sobre sua boca, o mesmo então me olha e então responde - Ficar com você será a coisa que eu mais quero!Você será MEU! - Ao acabar de ouvir o que o mesmo tinha a dizer, logo vem em mente o pensamento. " Humanos!! Sempre se prendendo a alguém!" - Observo ele e então saio do conforto de seus braços. - Bom! Vamos então! - Me posiciono até seu pescoço na qual já estava sentindo suas circulação sanguínea palpitar, meu desejo por sangue então vem a ativa, não sendo totalmente o Benjamin de antes, mais sim um feroz predador. Cravo meus dentes no pescoço do mesmo e então começo a sugar toda a sua "vida".Alguns minutos depois o mesmo me empurra e então me dá um beijo e ao acabar fala - Agora seremos um para sempre!! - Pego um pedaço de lenço que estava sobre meu bolso do casaco e então seco minha boca com o mesmo, ao terminar de limpar o sangue que estava na minha boca, jogo o lenço no chão e então logo penso. "Vamos ver se o Lobinho irá conseguir me farejar!" - Olho para o homem e então vou a caminho do mesmo. dando passos lentos, como a morte que estava indo em direção a ele. - Você não pode dizer se seremos um só! Isso não condiz com minha natureza de vampiro! Porém irei lhe dar o último beijo de toda sua vida! - Vou a caminho do mesmo e então dou um beijo no homem e logo em seguida de beija-lo, dou uma pequena piscada de olho e então falo - Te encontro no Inferno! - Ao acabar de falar isso! Pego meu machado na qual estava bem escondido entre minhas vestes e corto a cabeça do homem por completo, deixando o corpo do mesmo ali caído no chão, fazendo com que o chão branco, de fato pela neve, ficasse totalmente sujo de sangue! Ao acabar de cortar a cabeça do homem. LITERALMENTE!. Vou a caminho da cidade e então logo em seguida pendo " O jogo agora apenas começou! Vamos ver se vocês realmente me encontram, meus queridos irmãos.". Com esse pensamento deixo a montanha, deixando o copro ali, para os camponeses e as pessoas que passassem por ali, soubesse que havia uma nova ameaça ao redor deles, uma ameaça que poucas procuravam deixar de temer. Saio do local.